O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou, neste sábado, otimismo em relação a uma possível reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a 47ª cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), que ocorre em um país asiático. Lula expressou sua disponibilidade para encontrar uma solução para o impasse gerado pelo aumento das tarifas de importação sobre produtos brasileiros.
Em declaração feita a jornalistas em frente ao hotel que hospeda a comitiva brasileira na Malásia, Lula se mostrou confiante na resolução do problema. “Vamos colocar na mesa os problemas e tentar encontrar uma solução. Então, pode ficar certo que vai ter uma solução”, afirmou o presidente.
O aumento de 50% nas tarifas de importação dos produtos brasileiros pelos Estados Unidos, implementado no início de agosto, gerou preocupação no governo brasileiro. No entanto, Lula negou que tenham sido impostas condições prévias para a negociação bilateral em torno do tema. “Eu trabalho com otimismo para que a gente possa encontrar uma solução. Não tem exigência dele e não tem exigência minha ainda”, declarou.
Donald Trump, a bordo do Air Force One a caminho da Malásia, também sinalizou uma possível flexibilização. Pela primeira vez, o presidente americano afirmou a jornalistas que poderia considerar a redução das tarifas sobre as exportações do Brasil para os Estados Unidos, dependendo das circunstâncias. “Sim, sob as circunstâncias certas, com certeza”, ponderou Trump.
Além disso, Trump confirmou a expectativa de um encontro com Lula. “Acho que vamos nos encontrar novamente. Nós nos encontraremos brevemente nas Nações Unidas”, disse o presidente americano, referindo-se a um possível encontro futuro.
A expectativa é que os dois líderes se encontrem em Kuala Lumpur, capital da Malásia, ainda neste domingo, buscando um entendimento para solucionar o impasse tarifário que afeta as relações comerciais entre os dois países. O encontro é aguardado com expectativa pelo governo brasileiro, que busca reverter a medida que impacta negativamente as exportações.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
 
 












 
                                         
                                        








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