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Em jogo, soberania: tarcísio discursa sobre operação letal no rio

G1

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, manifestou-se sobre a operação policial no Rio de Janeiro, que resultou em 121 mortes na Zona Norte da capital fluminense. Em uma postagem no Instagram, o governador declarou que “o que está em jogo é o próprio sentido de soberania”, referindo-se à ação que se tornou a mais letal da história do estado. Esta foi a primeira declaração pública de Tarcísio sobre a operação, deflagrada na terça-feira.

Segundo Tarcísio, a situação no Rio de Janeiro expõe a magnitude de um problema que se agrava há décadas. Ele ressaltou que não existem soluções simplistas para o avanço do tráfico de drogas e o poder paralelo que desafia a lei, ameaça vidas e exclui o Estado da vida dos cidadãos.

Em sua mensagem, Tarcísio afirmou que a atuação do crime organizado representa o principal risco ao Brasil atualmente, superando até mesmo o risco fiscal. Ele questionou a aceitabilidade de cidadãos serem forçados a abandonar suas casas ou negócios por ordem de criminosos, e a existência de barricadas que delimitam territórios onde traficantes se tornam soberanos.

O governador enfatizou que os criminosos não são vítimas da sociedade, mas sim agentes de terror que atacam as forças de segurança, escravizam pessoas e causam sofrimento a inúmeras famílias. Para ele, o enfrentamento exige presença, integração, inteligência e coragem, além de considerar a dimensão territorial do problema.

Tarcísio questionou a origem das armas e drogas comercializadas no país, que em grande parte não são produzidas internamente. Ele apontou falhas na vigilância das fronteiras e a necessidade de avançar no combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do crime, questionando a facilidade de operar ilegalmente no setor de combustíveis e a demora na aprovação de regras mais duras para o devedor contumaz.

O governador defendeu a cooperação e o compartilhamento de informações, reiterando que o Estado precisa retomar seu papel e garantir à população o direito de viver com segurança e dignidade. Ele concluiu sua mensagem expressando solidariedade ao governador Cláudio Castro, às famílias dos policiais mortos em combate e à população afetada pela violência.

Fonte: g1.globo.com

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