Economia

Bolsa brasileira alcança novo recorde histórico após encontro presidencial

© Reuters/Paulo Whitaker/Direitos Reservados

O mercado financeiro brasileiro registrou um dia de otimismo após a reunião entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos. A bolsa de valores alcançou um novo patamar histórico, impulsionada por fatores internos e externos, e o dólar apresentou uma significativa queda, atingindo o menor nível em quase três semanas.

O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia em alta de 0,55%, atingindo 147.969 pontos. Com este resultado, o índice reverteu a tendência de queda que vinha apresentando ao longo de outubro, acumulando agora uma valorização de 0,5% no mês.

No mercado de câmbio, o dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,37, representando uma queda de R$ 0,224, equivalente a 0,42%. A moeda americana operou em declínio durante toda a sessão, chegando a atingir R$ 5,36 na mínima do dia. Este é o menor valor do dólar desde o dia 8 de outubro. Apesar da queda, a divisa ainda acumula alta de 0,88% em outubro, mas registra um recuo de 13,11% no acumulado de 2025.

A melhora no cenário financeiro foi influenciada tanto por fatores internos quanto externos. No âmbito internacional, a reunião entre os líderes do Brasil e dos Estados Unidos contribuiu para diminuir as tensões em relação ao Brasil. Adicionalmente, o índice S&P 500, que acompanha o desempenho das 500 maiores empresas dos Estados Unidos, também alcançou um novo recorde nesta segunda-feira, demonstrando um ambiente global mais favorável.

Outro fator externo que impulsionou o mercado foi a retomada das negociações entre os Estados Unidos e a China, anunciada no domingo. Esse desenvolvimento ajudou a elevar os preços das commodities, beneficiando países emergentes como o Brasil. Há a expectativa de um encontro entre os presidentes dos Estados Unidos e da China ainda nesta semana.

Internamente, a forte desaceleração da prévia da inflação oficial em outubro teve um impacto positivo na bolsa de valores. Além disso, o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, reduziu a previsão para a inflação oficial em 2025, para 4,56%.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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