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Governo de são paulo adota plano para mitigar crise hídrica

© Divulgação/Sabesp

O governo do estado de São Paulo implementou um novo plano de contingência com o objetivo de mitigar os impactos da crescente crise hídrica. O plano, em vigor sob a Deliberação 1.729/2025, estabelece sete níveis de medidas a serem adotadas progressivamente, dependendo da gravidade da situação.

Atualmente, a região metropolitana de São Paulo enfrenta um cenário preocupante, com o sistema de abastecimento operando com 28,7% de sua capacidade. A medida em vigor corresponde ao terceiro nível do plano, caracterizado pela diminuição da pressão no abastecimento de água durante dez horas noturnas.

O plano de contingência prevê um sistema de faixas de atuação, com o nível 0 representando condições normais e o nível 7, o mais crítico, contemplando o rodízio no fornecimento de água. Entre esses extremos, estão os estágios 1, com a aplicação do Regime Diferenciado de Abastecimento (RDA) mediante a redução do volume dos mananciais, e os estágios 2 a 6, que preveem diferentes graus da Gestão de Demanda Noturna (GDN). A GDN implica na diminuição da pressão da rede de distribuição por períodos que variam de 8 a 16 horas.

A implementação do rodízio, considerado a medida mais drástica, será acionada somente após a avaliação de que as medidas anteriores não foram suficientes para solucionar o problema e com a aprovação expressa do conselho diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp).

As concessionárias responsáveis pelo abastecimento na região devem submeter à Arsesp propostas para avançar ou retroceder entre as faixas de atuação. Para a adoção de medidas mais severas, é necessário que a piora no quadro hídrico persista por uma semana consecutiva. Já para a retomada de ações mais brandas, a exigência é de 14 dias consecutivos de melhora na situação.

Em entrevista, o diretor-presidente da Arsesp, Thiago Mesquita Nunes, afirmou que a definição das áreas de racionamento de água é baseada em critérios técnicos, descartando a influência da localização geográfica.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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